Primeira residência artística do festival acolhe Roni Sousa
O Festival Política inaugurou o seu primeiro projeto de residência artística que tem o objetivo de incitar a produção cultural e o intercâmbio de artistas estrangeiros. Desde o dia 4 de julho e até ao dia 8 de agosto, o festival está a acolher em Lisboa Roni Sousa, artista brasileiro que há mais de dez anos produz em múltiplas áreas artísticas.
Esta residência artística que está a ser promovida com o apoio do Conexão Cultura, programa da Secretaria de Cultura do Distrito Federal (Brasil) que proporciona o intercâmbio entre artistas brasilienses e ações culturais internacionais.
Atualmente Roni Sousa está a gravar o documentário “A arte brasileira a falar por ela própria”, que o intuito de retratar artistas brasileiros em Lisboa e deambula entre a escuta, a memória, as conquistas e os desafios desses imigrantes. O documentário deverá estrear na edição de 2023 do festival.
Especializado em Videografia na francesa Université Bordeaux Montaigne e mestre em Artes Cénicas pela Universidade Nova de Lisboa, as últimas produções de Roni Sousa foram “Invasion” (2019)” e “Plastikós (2020)”, trabalhos que integraram a programação de 2020 do Festival Política, em Braga. No ano seguinte Roni Sousa colaborou com a programação e com o educativo de diversas mostras e festivais de cinema em Brasília, como a Mostra Francófona (Embaixada da França no Brasil) e a Mostra Coreana (Embaixada da Coreia no Brasil). Ainda nesse ano concebeu a Mostra da Diversidade, realizada em parceria com a Secretaria de Educação e Cultura do Distrito Federal. É, desde então, responsável pelo programa educativo do Cine Brasília, o cinema público mais antigo da capital do Brasil. Em 2022 foi jurado da sessão de cinema do Festival Política.